domingo, 5 de maio de 2013

Bumbum sem bolinhas

Bolinhas e espinhas no bumbum: causas e tratamentos
 
 
 
Quem já sofreu com o aparecimento de pequenas bolinhas vermelhas ou cor de pele nas nádegas e daria tudo para voltar a ter a famosa pele de “bundinha de neném” na região? Pois o surgimento dessas marcas conhecidas como foliculite é favorecido por atitudes do nosso dia a dia que nem imaginamos o quão prejudiciais podem ser, como usar roupa justa ou sentar em cadeiras desconfortáveis.
 
 


Porém, esses não são os únicos fatores que influenciam no surimento da foliculite. Segundo o dermatologista Fernando Passos de Freitas, ela também está associada à tendência individual a ter pelos encravados. “É só a pele inflamar que surgem as bolinhas. Se a inflamação for mais intensa, nódulos maiores e doloridos podem aparecer. Essas bolinhas podem infeccionar e apresentar pus. Além do bumbum, a foliculite pode ser frequente na virilha de mulheres que se depilam com lâminas ou cera e, nos homens, elas podem aparecer nas regiões de barba e pescoço”, explica.
 
 
É acne ou foliculite?

Existe, na realidade, uma grande diferença entre acne e foliculite: enquanto a acne é comum em regiões ricas em glândulas sebáceas (como face, tórax e dorso), a foliculite pode surgir em qualquer parte do corpo, pois ocorre em função de pelos encravados. Por isso mesmo, Fernando Passos Freitas alerta para espinhas que aparecem no bumbum. “Quando as espinhas aparecem na região glútea pode tratar-se de um caso grave e raro. Nesse estágio a acne de grau IV é denominada de conglobata, pois ela apresenta nódulos numerosos e grandes, com abscessos. Além disso, as causas estão associadas às altas concentrações de glândulas sebáceas, poros dilatados e alterações hormonais. Procure um dermatologista se notar a presença de espinhas nessa região para ! fazer o tratamento adequado”, revela.
 
 
O dermatologista Fernando Passos de Freitas revela algumas dicas acessíveis para minimizar as chances das bolinhas indesejáveis no bumbum:
 

1.
Não use roupas justas, como calças jeans apertadas. E evite tecidos sintéticos. Prefira roupas de fibras naturais, como algodão.

 
2.
Faça uma esfoliação até três vezes por semana. Mas lembre-se que a esfoliação é uma forma de prevenção e deve ser feita antes da crise.




3.

Você pode optar em usar um sabonete contra espinhas, que contenha ácido salicílico ou enxofre.


4.
Aplique cremes à base de antibióticos. E, para evitar que você mesma infeccione a região ao se coçar, passe o creme também sob as unhas, antes de dormir.


5.
Conforme indicação do seu dermatologista, use um creme a base de ácido retinóico ou glicólico. Eles podem se combinar a antibióticos tópicos num creme manipulado.




6.

Quando a foliculite é intensa é possível que o dermatologista recomende um antibiótico por via oral.




7.

 Se seus pelos forem grossos ou escuros, considere realizar sessões de depilação a laser. É a melhor maneira de se livrar da foliculite.

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